quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

INFÂNCIA

Pequena!

Doce infância...

Vejo-me na lembrança

Toda aquela minha inocência!

Sinto ainda os frágeis sonhos.

Eram gostosos os meus medos...

E me lembro dos meus brinquedos!

Dos meus queridos passarinhos,

Da minha maravilhosa cadela Cadita

E do meu papagaio falante Loro!

Impossível esquecer a tartaruga Toninha!

E da minha família, que tesouro...

Saudade, saudade, saudade exclusivamente minha!

São os fertilizantes da eternidade...

Um pássaro de vôo eterno

Rompendo o presente e o futuro!

Ainda mora cada partícula do menino

Em cada pedacinho desta minha velha alma...

Ele não renasce, pois está vivo!

Ele pula, choraminga e faz arte...

Escuto o cantar dos meus passarinhos

Meus lustres queridinhos,

O latido meigo da minha cadelinha

Minha princesinha...

E o barulho que o loro alucinado fazia!

Sinto a tartaruga andar com harmonia

E no peito a família fervia de amor!

Sou um deslumbrando e eterno pequenino...

Mario Macedo de Almeida

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

POESIA LIMITE

Eu descobri o limite

Entre o passado e o presente!

Uma passagem bem triste.

Sem emendas...

Sem esperanças...

Apenas belas lembranças!

E se fez um adeus...

E o sol se escondeu...

Fugiste dos braços meus!

A lua reinou eterna

Nesta úmida fronteira

Onde sempre serena!

Onde o coração ousa tocar

Tentando o futuro ludibriar...

AUTOR Mario Macedo de Almeida

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

NATAL NUMA PRAÇA.

E lá está uma praça

Cheia de graça...

É natal de muitas alegrias!

É natal de tantas alegorias...

As luzes como piscam

E as casas ao redor brilham

Um o menino de rua

Admira a lua!

Come um panetone

Que o lixo lhe forneceu.

Um olhar o fita e malicia

E satisfeito dele desconfia:

“Será mais um maldito ladrão”?

O mendigo chora tomando cachaça

Tanto uma risada sem graça...

Vive resignado e jogado as traças

Amando suas belas lembranças...

Pois foi um dia gente!

Foi ate mesmo um amante...

Foi vaidoso, orgulhoso, um gigante...

Fantasiou-se, Sonhou e sonhou!

Sentiu, curtiu e também venceu!

O vento mudou, ele se perdeu

E o natal lhe esqueceu...

Um solitário brinda a tristeza

Andado arrumado pela calçada

E faz da esperança sua alteza!

Busca um milagre na madrugada...

Numa falida casa mora o silencio

E todos dormem em suplicio...

Não acreditam no impossível

Querem encontrar um Emanuel visível...

Nas outras casas ao redor

Festa com muita alegria

Muita fraternidade e harmonia!

Comida variada e bem farta

E hora de brindar com boa bebida...

Presentes, presentes e o papai Noel na porta!

Em fim está na hora da oração...

Cada um com sua emoção

E a fé sempre em discussão

E Deus tentando habitar todos os corações...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

ÀS VEZES A INJUSTIÇAS

Às vezes as injustiças

São tão vitoriosas

Que a lei se torna réu...

Mario Macedo de Almeida

sábado, 4 de dezembro de 2010

POEMA MONUMENTOS

Existem momentos

Que são monumentos

Nas nossas lembranças!

Que tem um aroma de rosas

Bem perfumadas e dengosas...

São historias divinas

Que habitam nossas almas!

Não dá para esquecer...

Ate na mais profunda escuridão

Se consegue bem detalhado ver...

Pertencem ao nosso coração

Ele não nos dá perdão

E preciso sentir a emoção!

Ainda sinto o cheiro

Do nosso anfitrião!

Ele é o tempo,

Acolhedor do sonho e da razão

Neste tablado escrevemos o eterno...

Mario Macedo de Almeida

sábado, 27 de novembro de 2010

Prosa MARIA

Mulher ativa é Maria

Sempre fala e grita

E cheia de ousadia...

Pede esmola todo dia!

Veste-se sempre de alegria

Esta exibida mendiga.

Que usa badulaques de mandinga!

Para uns uma louca bem varrida...

Para outros uma pedra no sapato...

A quem ache uma desgraçada

Que não tem nenhuma graça...

A quem queira dar nela bordoada...

E vai maltrapilha sorrindo, gargalhando

Vivendo e transpirando seu destino!

E segue desafiando os princípios da felicidade...

Isto incomoda a nossa equilibrada sociedade

Que empoem preço e direito a prosperidade...

Resumindo apesar de tudo uma Maria é feliz!

Essa danada não nasceu na rua,

Ela tinha sua casa

E adorava da varanda ver lua!

Sua mãe era Maria da graça

Que adorava tomar uma cachaça

Seu pai era o rei da praça...

Veio a policia e acabou tudo

Seu pai morreu de, sobretudo.

E sua mãe louca largou tudo...

Ela com treze enfrentou o mundo!

Ela esqueceu seus sonhos

Conheceu e venceu seus medos...

Fugiu de seus mentores

Que queriam ser seus feitores...

Aprisionando-lhe em selas santas

E fez do mundo seu quarto

Ela amava Deus...

E beijava o Diabo...

E se sentiu um Anjo desgraçado

Num paraíso jamais imaginado!

Aprendeu a sentir fome

E a esquecer seu nome...

E viu sua bela aparência

Mergulhar numa decadência

E aos poucos perdeu a decência

Aprendeu a ser fértil mulher...

Nasceu seu amor e lhe tomaram

Sobrou a apenas a saudade...

E uma boneca velha do lixão

Que foi o consolo para sua emoção...

Mas ela se fez Maria felicidade!

Loucura?

Não, sobrevivência...

Ela não sonha

E sim ela um sonho!

Mario Macedo de Almeida

terça-feira, 23 de novembro de 2010

FASE A FELICIDADE


Muitas vezes para sermos felizes precisamos aprender a admirar a felicidade dos outros...

Mario Macedo de Almeida

sexta-feira, 19 de novembro de 2010



POEMA OLHAR CLANDESTINO

Um olhar clandestino

Fiel ao desatino...

Veste-se de destino!

Embriaga-se de amor

Enfrenta sua dor

E soluça de tanta paixão!

Se farta de louca emoção

E faz gemer a alma

De alegre tezão...

Mais que um corpo suado

O interior enfeitiçado pelo prazer!

O momento se faz eterno

E o eterno se escraviza ao momento...

E assim nasceu um grande amor!


AUTOR MARIO MACEDO DE ALMEIDA

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Frase A felicidade


Muitas vezes para sermos felizes precisamos aprender a admirar a felicidade dos outros...

Mario Macedo de Almeida

terça-feira, 16 de novembro de 2010

POEMA RECORDANDO

E se faz dia...

Olha o cheiro da nostalgia!

Vem a resignada agonia

E se sonha acordado

Dando um mergulho na ilusão...

Sinto o bater do coração

E o beijo sereno da emoção!

O tempo senta e espera...

O vazio se enche de fantasia

E a lembrança me admira,

Pois ainda sinto velha alegria

Iluminar a alma que suspira!

E assim conjugamos nosso verbo.

O passado um ilustre mancebo

Que nunca para de crescer

E no fundo nos faz florescer...

Mario Macedo de Almeida

segunda-feira, 15 de novembro de 2010



POEMA CAMINHANDO COM FÉ

Ele caminhava,

Sua mente voava...

Vagava pela calçada

Em busca do passado.

Triste era sua passada

Mas não parava...

Seu coração numa balada!

Há esperança desejava

E a escuridão iluminava!

Em fim, ele esperava

E sonhando escapava.

Não tinha medo da ilusão...

Sabia do poder da oração!

E com fé enfrentava...

Não importa o impossível,

Mas sua vitória seria possível!

Estava só, sem ninguém,

Mas Deus era seu alguém...

Por mais que a razão

Você o verbo da realidade

Era mais forte sua oração.

Ele sabe o poder da sua emoção!

Mario Macedo de Almeida

sábado, 13 de março de 2010

Logo atualizarei este blog fala de tempo, muita luz e paz a todos!!!

terça-feira, 2 de março de 2010

http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamor/2110264

A POESIA A ACIMA FOI ARRUMADA E ESTA NO SAITE DO RECANTO COM AS ALTERAÇÕES
VAI NO LINK ACIMA!



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

POESIA PUREZA

UMA POESIA INÉDITA AINDA NÃO FOI LANÇADA EM OUTROS SAITES

PUREZA


UM SONHO CLARO E INOCENTE

COM A COR DA JUVENTUDE!

ONDE A ALMA AGE IRREVERENTE

SEM A AUTORITÁRIA MALDADE...

QUERENDO ALCANÇAR A FELICIDADE!

E COMO EDIFICAR SEU PARAÍSO:

SEM SERPENTES, SEM FRUTOS, SEM PECADOS...

SEM AS LADAINHAS DOS HUMANOS.

SEM AS IDOLATRIAS DAS RELIGIÕES...

EM FIM SEM AS VELHAS MANIPULAÇÕES.

Mario Macedo de Almeida.