E lá está uma praça
Cheia de graça...
É natal de muitas alegrias!
É natal de tantas alegorias...
As luzes como piscam
E as casas ao redor brilham
Um o menino de rua
Admira a lua!
Come um panetone
Que o lixo lhe forneceu.
Um olhar o fita e malicia
E satisfeito dele desconfia:
“Será mais um maldito ladrão”?
O mendigo chora tomando cachaça
Tanto uma risada sem graça...
Vive resignado e jogado as traças
Amando suas belas lembranças...
Pois foi um dia gente!
Foi ate mesmo um amante...
Foi vaidoso, orgulhoso, um gigante...
Fantasiou-se, Sonhou e sonhou!
Sentiu, curtiu e também venceu!
O vento mudou, ele se perdeu
E o natal lhe esqueceu...
Um solitário brinda a tristeza
Andado arrumado pela calçada
E faz da esperança sua alteza!
Busca um milagre na madrugada...
Numa falida casa mora o silencio
E todos dormem em suplicio...
Não acreditam no impossível
Querem encontrar um Emanuel visível...
Nas outras casas ao redor
Festa com muita alegria
Muita fraternidade e harmonia!
Comida variada e bem farta
E hora de brindar com boa bebida...
Presentes, presentes e o papai Noel na porta!
Em fim está na hora da oração...
Cada um com sua emoção
E a fé sempre em discussão
E Deus tentando habitar todos os corações...
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